De mãe pra mãe; RELAXA!

De mãe pra mãe sabemos que nossa rotina é muito cansativa, tem dias que nosso corpo e a nossa mente parecem que não vão suportar. Em dias assim bate o stress, e ele nos leva a agirmos da maneira que não gostaríamos, então  surge o grito inesperado e os choros de desespero. É necessário estarmos atentas ao nosso corpo e a nossa mente, eles precisam estar em equilíbrio. Quero compartilhar hoje com você uma simples atitude que tem me ajudado a liberar essa energia negativa do stress. 

Depois que me tornei mãe pude dar mais valor a pequenos hábitos, nunca foi tão prazeroso o número 2 e a hora do banho rsrs. Ser mãe de 3 meninos ainda muito dependentes de me, torna o meu tempo muito precioso, então comecei otimizar os pequenos momentos em que estou sozinha, um deles é o banho. Se liga na dica! Na hora do banho apague a luz do banheiro coloque uma música relaxante em seu celular e deixe tocando em um volume agradável, eu dou preferência para  sons da natureza, me acalma, essa simples atitude torna meu banho muito mais agradável, sou eu conectada ao meu corpo e minha mente, depois que o banho acaba me sinto revigorada. 

A palavra de Deus em Romanos capítulo 5: 3-4 diz assim: "E não somente isso mas também gloriemo-nos nas atribulações, sabendo que a tribulação produz a perseverança, e a perseverança a experiência e a experiência a esperança"  nos mantermos confiantes no que Jesus nos ensina nos fortalece nos momentos difíceis, uma oração no seu quarto também vai te ajudar, esse diálogo entre você e Deus vai te trazer paz. Te convido a experimentar essas dicas, depois me conte aqui nos comentários como foi a sua experiência. 

Beijos, se cuida mãe!

Laurinda Aragão 

Sororidade na maternidade

Hoje vamos refletir sobre sororidade na maternidade. Você já ouviu falar sobre sororidade? é um assunto muito discutido atualmente. "Sororidade é a união, a aliança entre mulheres, baseada na empatia e companheirismo, em busca de alcançar objetivos em comum, a origem da palavra está no latim sóror, que significa "irmãs"". 

É comum pessoas próximas e também pessoas não tao próximas assim, querer dar conselhos na gestação até o nascimento do bebê sobre a maneira que devemos responder as demandas que vão surgindo nessa nova fase da vida. Esses conselhos na maioria das vezes parte de experiências particulares, e na intenção de ajudar, até aqui não há problema algum, pois a socialização de conhecimento com pessoas que vivem as mesmas, dúvidas, preocupações, medos e angústias nessa fase de adaptação entre a mãe e filho, é de grande importância para fortalecermos uma a outra. O problema está na maneira que se dá a opinião. Algumas pessoas falam sobre a maternidade como se existisse um padrão de mãe a ser seguido, entenda! não é porque você consegue deixar o bebê dormir no berço nos primeiros dias de nascimento e não tem problema algum com a maratona de levantar 8 vezes na noite para amamenta-lo sentada na poltrona da mamãe que todas mamães também irão conseguir . E você não tem que dizer que a mamãe que dorme com o bebê na cama está errada, se o bebê está sendo amamentado, está dormindo bem e a mamãe consegue ter mais descanso que mal tem?! 

Apontar para essa mãe e dizer que ela está errada colocando a sua experiência acima da realidade em que ela está inserida, não ajuda, sua intenção pode até ter sido boa, mas nao é assim que vai ajuda-la. Quer ajudar de verdade?! então coloque em prática a sororidade. O primeiro passo é o respeito,  cada mãe é única e dentro de sua singularidade é normal opiniões e práticas diferentes, o que nao muda é o objetivo maior em comum; o bem estar dos nossos filhos, por isso, é importante zelarmos pelo respeito e empatia. 

nao é o tipo de parto que te fará mais forte do que a outra mãe, não estamos em uma competição, no lugar dos apontamentos e críticas desenvolva a empatia, escute mais e só dê a sua opinião se for para levantar outras mães, de mãos dadas enfrentaremos os desafios da maternidade de maneira mais leve, conscientes que somos mulheres e que unidas somos mais fortes.

Imagem da @ilustragabs

Laurinda Aragão

To grávida.

A maternidade para me veio sem planejamento, foi como acontece com muitas meninas; um vacilo. Em meio a imaturidade e despreparo me vir grávida. Recebi essa novidade com muita resistência, pensava que gerar uma serzinho seria abrir mão de todos os sonhos que eu havia idealizado, e comentários do tipo: você acabou com sua vida, só reforçavam ainda mais o meu desespero. Eram tantos comentários negativos, que  pensava que dentro de minha barriga estava sendo gerando uma bomba relógio e não um bebezinho, apareceu tanto "vidente" com bolinha de cristal dizendo: _aproveita enquanto tá na barriga porque depois que nascer você não "prega" mais  o olho por uma noite toda. _faculdade pode esquecer, se não fez antes agora não faz mais. _você vai sofrer menina. _com a pouca idade do pai vai criar esse filho sozinha. _mais uma mãe solteira na família. Mas, da mesma forma que há pessoas tóxicas que derrubam pessoas, exite também uma galera massa que se dedica em levantar pessoas, quer um conselho de mãe para mãe?! mantenha estas por perto, e as toxicas se afaste para o bem de sua saúde mental.  É importante nessa fase da descoberta principalmente se a gravidez não foi planejada, criar uma rede de apoio, sozinhas não vamos muito longe, cultivo até hoje os amigos que a maternidade me presenteou, e os familiares que me apoiaram, é essa rede de apoio que vai te equilibrar nessa caminhada de desafios e possibilidades. Essa fase da descoberta para quem não estava planejando uma gravidez, é um processo de aceitação, primeiro vem o medo dos julgamentos, depois o sentimento de culpa por não ter tomado os devidos cuidados, em seguida  o sentimento de incapacidade, e depois a aceitação. Se você está passando por alguma dessas fases, tenha calma, respira, não antecipe preocupações, deixe a preocupação de amanha para amanha, dentro de você tem tudo que precisa para encarar este desafio. Tenha consciência que não vai ser fácil, pois nenhuma mãe nasce pronta vamos nos construindo a partir das experiencias que cada fase da maternidade nos reserva, essa construção é gradativa e requer tempo. Se você é a mãe que planejou e sonhou por este momento curte a sua conquista, parabéns você conseguiu, mas não romantize a maternidade, a romantização não faz bem para a nossa saúde mental. Viva a maternidade consciente que cada um tem sua experiencia, não existe padrão  a ser seguido, viva a maternidade com liberdade, livre de crenças limitantes, livre para ser a mãe que seu filho precisa, não existe receitinha pronta, mas tem um tempero contundente o amor. 
E com você como foi a descoberta da gravidez? deixe nos comentários sua experiencia. 

Laurinda Aragão